Dá-me o teu peito, leito para os meus desejos e almofada dos meus medos. Sabes bem como me pesa a cabeça da estranheza do dia sozinho, dos segundos sem sussurros, da vontade de te dizer-tudo-aquilo-que-não-te-digo. Se estivesse no teu peito, podia dizer-te baixinho, à caixa torácica, o quanto quero gerir os meus dias pelas subidas e descidas dela. Soprar-te-ia, num murmúrio, o quanto te quero os dedos nos meus. Os pulmões, esses, deixariam o ar envenenado por esse pensar-em-ti-viciado.
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1 comentário:
Há pessoas deveras viciantes :P
Hasta**
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